Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quinta-feira (25) nas bolsas internacionais, pressionados, segundo analistas, pela perspectiva de uma produção recorde no Brasil, maior produtor mundial da commodity, segundo levantamento da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento.
Segundo os números da Conab, a produção brasileira do adoçante deve chegar a 46,29 milhões de toneladas na atual temporada, número 1,3% maior que o volume produzido na safra passada, “mesmo diante da expectativa de uma safra de cana-de-açúcar menor”.
Nova York
Influenciado por estes números, a sessão de ontem na ICE Futures de Nova York viu todas as telas do açúcar bruto fecharem desvalorizadas. O vencimento maio/24, que expira nos próximos dias, foi contratado a 19,48 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 52 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/24 caiu 61 pontos, contratada a 19,16 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 27 e 57 pontos.
Londres
Em Londres o açúcar branco, listado na ICE Futures Europe, também fechou desvalorizado em todos os lotes. O vencimento agosto/24 foi contratado ontem a US$ 563,60 a tonelada, desvalorização de 13 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela outubro/24 caiu 13,20 dólares, contratada a US$ 542,70 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 6 e 10,80 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico a quinta-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 147,16 contra R$ 147,83 de quarta-feira, desvalorização de 0,45% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado voltou a subir pelo Indicador Diário Paulínia, revertendo parte das perdas dos sete dias anteriores. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.420,00 o m³, contra R$ 2.401,50 o m³ praticado na quarta-feira, valorização de 0,77% no comparativo entre os dias.
Fonte: Agência UDOP de Notícias – 26/04/2024